Exaltação à Terra Natal
Natércia! Pétala de flor divina!
Terra que adoro com sincero amor,
Entronizada no alto da colina
E cingida de grande esplendor.
“Verde sonho de napéia”,
Cheia de encanto e poesia,
Tu não sais de minha idéia,
Toda noite e todo dia.
Tudo que vejo em ti me prende e encanta,
Minha terra Natal, terra querida.
Quanta carícia no teu seio, quanta!
Minha vida está presa à tua vida.
Quando surge, na serra, a madrugada
E tudo enfeita de luzente cor,
Por toda a parte entoa a passarada
Hinos de glória, sempre em teu louvor.
Minha Segunda mãe estremecida,
Rosa pulcra do céu, divina rosa,
Dar-te-ei, se for preciso, a minha vida,
Meu querido torrão, terra formosa!
Hélio Gonçalves foi um velho batalhador da trova, do soneto, da poesia.
Publicou “Ternura”, Poesias, Pongetti, Rio de Janeiro, 1956; “Uma Luz nas Trevas”, Contos, Irmãos Grego, Lavras, 1958. E tantos anos depois, vem novamente a público “Gangorra do Coração”.
Gangorra, que lembra parque com crianças brincando barulhentamente, correndo e gritando, naquela música tão doce aos ouvidos mais velhos.
É desse ilustre naterciano a letra do Hino de Natércia que ficou oficializado através da Lei Municipal 54/83.
Sebastião Raimundo de Arantes é natural de Natércia, filho de Geraldo Martins de Arantes e Catarina Nicodemos de Arantes.
Em 02 de Maio de 1980, casou-se com Maria de Lourdes Lopes de Arantes. O casal tem 01 filho, André Luiz Lopes de Arantes.
É deste naterciano, compositor, músico e cantor, a composição melódica do Hino de Natércia.